"O conhecimento enriquece a alma" (Santo Agostinho)

Ana Vitória representará a escola na 5ª Edição da Olimpíada de Língua Portuguesa

A Escola Santa Monica será representada pela aluna Ana Vitória de Castro Ribeiro na etapa estadual da 5ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa “Escrevendo o Futuro”.
A aluna foi selecionada por ter produzido um texto com o título “Como nos Velhos Tempos” na categoria “Memórias Literárias” em um evento de redação organizado na escola, pela professora de língua portuguesa Leliane de Vasconcelos Sacramenta.
A escola parabeniza a aluna pelo empenho e dedicação para chegar a esta conquista, e poder levar o nome de nossa Escola a tão importante evento.
A aluna Ana Vitória está cursando a 8ª Série na Turma F8MR01, Turno da Manhã.
Abaixo transcrevemos na íntegra a redação.

Como nos velhos tempos

Os momentos passam, as pessoas se vão, a vida muda o progresso aumenta. Minha infância foi em Breves-PA, onde nasci e vivi. De minha tão amada época só ficaram lembranças.
Minha casa era pequena, não existia energia elétrica, apenas uma lamparina de querosene, éramos pobres, mas vivíamos em um lar feliz apesar das dificuldades em até conseguir o que comer.

Encontro de Santa Mônica e Santo Agostinho


É tradição em Breves, a comunidade agostiniana com a participação das Escolas Santa Mônica e Santo Agostinho, realizarem a Procissão do Encontro de Santa Mônica e Santo Agostinho.
Este ano a celebração ficou mais bonita com a presença também da Comunidade de Nossa Senhora da Consolação.
Lembra a história que:
No ano 384, Agostinho veio a Milão ensinar retórica, e conheceu Santo Ambrósio, que o desiludiu paulatinamente do maniqueísmo. Resolveu definitivamente abandonar os maniqueus e permanecer na Igreja, na qualidade de catecúmeno, como dizia ele, na Igreja que os pais lhe haviam recomendado, isto é, na católica, até que a verdade se lhe revelasse mais claramente.

Santa Mônica veio da África encontrá-lo em Milão, com tão viva fé, que atravessando o mar, consolava os marinheiros, mesmo nos maiores perigos, pela certeza que Deus lhe havia que chegaria até seu filho. Quando ele lhe disse que não era mais maniqueu, mas que ainda não era católico, ela não se surpreendeu; respondeu-lhe tranquilamente que estava certa de vê-lo fiel católico antes de deixar esta vida. Entrementes, continuava com as preces e atenta às prédicas de Santo Ambrósio, a quem amava como anjo de Deus, sabendo que havia levado seu filho a esse estado de dúvida, que deveria ser a crise de seu mal. Como tivesse o costume, na África, de levar às igrejas dos mártires pão, vinho e carnes, queria fazer o mesmo em Milão; mas o porteiro da igreja lhe impediu e lhe disse que o bispo o havia proibido. Ela obedeceu imediatamente, sem que nenhum apego ao costume. Santo Ambrósio, de resto, havia abolido esses repastos nas igrejas, porque, em lugar dos antigos ágapes sóbrios e modestos, não ofereciam senão oportunidade para devassidão. Amava, por seu lado, Santa Mônica pela piedade e boas obras, e sempre felicitava Agostinho de ter mãe como aquele; porque toda sua vida fora virtuosa.

Solenidade de N. Sra. da Consolação e Correia


Piedosa tradição narra que, estando Santa Mônica muito desolada com a morte de seu marido e com os descaminhos de seu filho Agostinho, eis que lhe aparece a Virgem Maria, vestida de negro e trazendo uma correia. Mandou-lhe que se vestisse desta maneira e entregou-lhe a correia, garantindo-lhe a conversão de seu filho.
Agostinho e seus companheiros deveriam vestir-se assim em memória da paixão de Jesus e usar a correia em homenagem a ela. Bem mais tarde, surgiram na Ordem Agostiniana as Confrarias de Nossa Senhora da Consolação e Correia e de Santa Mônica e Santo Agostinho, unidas em 1575 numa grande Arquiconfraria. No Brasil, a devoção começou a ser divulgada com a chegada dos Agostinianos em 1899.


O título de Maria como Nossa Senhora da Consolação e Correia lembra ao católico a presença da Mãe de Jesus na vida da Igreja, trazendo alegria, paz e esperança a todos os que necessitam de consolo, com carinho especial aos pobres, aflitos, doentes e marginalizados. Ela recorda a missão de seu Filho, que foi sensível à dor e ao sofrimento, e que veio ao mundo para libertar o ser humano de toda espécie de mal, do pecado. Ao trazer nos braços o Menino Jesus, Maria apresenta a única consolação que salva realmente o mundo: O Príncipe da Paz, o Cristo, Filho de Deus e Libertador, a Luz do alto que vem iluminar a humanidade, oferecendo um novo caminho de solidariedade e de fraternidade.